Dispositivo foi apreendido no banheiro da residência do ex-presidente durante operação da Polícia Federal; laudo aponta ausência de informações úteis às apurações
A Polícia Federal concluiu que o conteúdo do pendrive apreendido no banheiro da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, durante uma operação realizada no dia 18 de julho de 2025, é irrelevante para o curso das investigações em andamento. A informação foi confirmada por fontes oficiais e divulgada por diversos veículos da imprensa nesta segunda-feira (21).
O dispositivo chamou atenção ao ser encontrado em um local inusitado: o banheiro da casa de Bolsonaro, em Brasília. No entanto, após perícia técnica, a PF descartou qualquer vínculo do conteúdo armazenado com os supostos esquemas investigados, que envolvem a possível obstrução de Justiça e uso indevido de documentos oficiais.
Segundo o laudo da perícia, o pendrive continha apenas arquivos pessoais e sem relação com os autos das investigações. A análise foi realizada por peritos especializados em crimes cibernéticos, e o relatório já foi anexado ao inquérito.
A apreensão do objeto foi inicialmente cercada de especulações nas redes sociais, com suposições de que o material poderia conter provas comprometedoras. A própria defesa do ex-presidente chegou a considerar que o pendrive poderia ter sido “plantado” no local, tese que agora perde força diante da análise técnica da PF.
Com isso, o pendrive não será utilizado como elemento de prova nos processos que seguem sob responsabilidade do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República.
A investigação principal continua a apurar supostos crimes cometidos por Bolsonaro e aliados, especialmente relacionados a tentativas de deslegitimar o sistema eleitoral e fraudes envolvendo cartões de vacinação.













