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Outubro Rosa: mês da luta pela vida, prevenção e conscientização

Todo mês de outubro ganha uma cor especial — rosa — para lembrar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. O Outubro Rosa é um movimento mundial que mobiliza governos, instituições de saúde, organizações sociais e pessoas em geral para unir forças contra a doença.

Como surgiu o Outubro Rosa

O movimento começou nos anos 1990, nos Estados Unidos. Uma das primeiras iniciativas marcantes foi a distribuição de laços cor-de-rosa pela Fundação Susan G. Komen for the Cure durante a “Race for the Cure”, corrida organizada para despertar atenção sobre o câncer de mama.

A cor rosa passou a simbolizar a causa pela sua associação com o feminino e com a saúde. No Brasil, o Outubro Rosa chegou de forma gradual: uma das primeiras ações ligadas ao movimento foi em 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado de rosa. Só em 2018 ele foi instituído oficialmente por meio da Lei nº 13.733/2018.

Por que o Outubro Rosa é tão importante

  • O câncer de mama é um dos tipos mais comuns entre mulheres no mundo e lidera as causas de mortalidade por câncer feminino no Brasil.
  • Segundo estimativas do INCA, o Brasil deverá registrar cerca de 73.610 novos casos até 2025.
  • A campanha é também uma oportunidade para reforçar o autocuidado, informar sobre sinais de alerta e incentivar o acesso a serviços de saúde — como mamografias e consultas de rastreamento.

Prevenção e detecção precoce: o que fazer

1. Mudar hábitos de vida

  • Manter atividade física regular e controlar o peso corporal ajudam a diminuir o risco.
  • Reduzir ou evitar o consumo de álcool, já que ele está associado a maior risco.
  • Amamentar, quando possível, também é considerado fator de proteção.

2. Conhecer o próprio corpo

  • Fazer o autoexame de mama com regularidade pode ajudar a identificar mudanças de textura, nódulos ou alterações visuais.
  • Mas atenção: o autoexame não substitui exames clínicos ou de imagem — ele serve como alerta inicial.

3. Exames clínicos e de imagem

  • Mulheres de 50 a 69 anos, com risco padrão, devem fazer mamografia de rastreamento a cada dois anos.
  • Quem está em grupo de risco elevado (caso familiar, mutações genéticas, histórico pessoal) deve receber acompanhamento individualizado.

Curiosidades e bons exemplos

  • Em muitos países, monumentos e prédios públicos são iluminados de rosa durante outubro para chamar atenção para a causa.
  • O símbolo do laço rosa começou a se popularizar no fim da década de 1990, como forma visual simples de identificar apoio à causa.
  • A campanha também se estende ao câncer do colo do útero, outro tema de saúde da mulher que ganha espaço nesse período.

Desafios ainda presentes

Mesmo com o fortalecimento do Outubro Rosa, há obstáculos:

  • Falta de acesso a exames em algumas regiões, especialmente em municípios menores ou áreas remotas.
  • Demora no diagnóstico ou na marcação de exames na rede pública.
  • Desinformação e mitos: muitas vezes o medo e o tabu impedem que mulheres busquem ajuda rápida.
  • A pandemia e interrupções de serviços de saúde nos últimos anos afetaram o ritmo de rastreamento mamográfico.

O Outubro Rosa nos lembra que prevenção salva vidas. Informar, conscientizar e incentivar o cuidado são ações que ecoam durante os 12 meses do ano, não apenas em outubro. Em nossa cidade, abraçar essa campanha significa fortalecer redes de apoio, facilitar o acesso a exames e acolher mulheres com empatia e respeito.

E você, já fez seu exame ou conversou com uma amiga sobre isso hoje?

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