O aumento constante dos preços de verduras e legumes, aliado à preocupação com os efeitos do uso de agrotóxicos, tem levado moradores do Novo Gama e do entorno a buscarem alternativas mais saudáveis e econômicas. A agricultura familiar, seja em pequenos quintais ou em hortas comunitárias, surge como solução prática para garantir alimentos frescos e livres de produtos químicos.
Cultivar as próprias hortaliças permite maior controle sobre o que chega à mesa e contribui para uma alimentação mais saudável. Além disso, a prática ajuda a reduzir gastos com a compra de produtos no mercado, que nem sempre apresentam qualidade compatível com os preços elevados.
No contexto do Novo Gama, iniciativas de hortas comunitárias têm crescido, oferecendo oportunidades para que moradores aprendam técnicas de plantio, manutenção do solo e aproveitamento de alimentos. Essas ações também reforçam a integração social e promovem maior consciência ambiental, incentivando hábitos sustentáveis na rotina da população.
Pequenos gestos, como plantar alface, rúcula, cebolinha, coentro ou tomates, podem gerar impactos significativos quando realizados de forma contínua. A prática da agricultura familiar contribui para a reconstrução de áreas degradadas, fortalece a economia local e ajuda a criar uma relação mais próxima entre a população e o meio ambiente.
Especialistas em agricultura e desenvolvimento rural afirmam que, quando adotada de forma coletiva, a prática também se transforma em ferramenta de educação ambiental, permitindo que crianças e jovens compreendam a importância do consumo consciente e da preservação da natureza.
Para quem deseja iniciar uma horta em casa, é recomendável escolher espécies adaptadas ao clima local, preparar o solo com adubo orgânico, manter rega regular e observar sinais de pragas. O envolvimento da comunidade em hortas coletivas amplia os benefícios, incentivando trocas de conhecimentos e fortalecendo a segurança alimentar da região.
A agricultura familiar no Novo Gama não é apenas uma alternativa econômica; é uma estratégia de saúde pública e cidadania, que promove alimentação de qualidade, autonomia e consciência ambiental. Com planejamento e dedicação, cultivar os próprios alimentos se torna um caminho viável para transformar a vida das famílias e a realidade local.













